Prova de vida

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Prova de vida

Dos mais de 34 milhões de beneficiários do INSS,quase 30 milhões já realizaram a comprovação de vida. Até janeiro de 2018, pelo menos 4,7 milhões de beneficiários ainda não compareceram aos bancos pagadores de seu benefício para realizar o procedimento. A prova de vida é obrigatória para todos os beneficiários do INSS que recebem por conta corrente, conta poupança ou cartão magnético. Quem não fizer a comprovação de vida no tempo previsto poderá ter seu pagamento interrompido. O prazo para o comparecimento das pessoas que ainda não fizeram a prova de vida em 2017 foi estendido até 28 de fevereiro.

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A comprovação de vida é realizada no banco em que o segurado recebe o benefício mediante a apresentação de um documento de identificação. Os beneficiários que não puderem ir até às agências bancárias por motivos de doença ou dificuldades de locomoção podem fazer a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS.

Agricultura familiar

O governo federal editou decreto mudando as regras do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). As alterações ampliaram os limites de renda e patrimônio exigidos para acesso às linhas de financiamento. Para agricultores inscritos no Cadastro Único dos programas sociais, a exigência de renda máxima saiu de R$ 9 mil para R$ 20 mil, enquanto a de patrimônio foi de R$ 30 mil para R$ 40 mil.

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Na faixa intermediária, os ganhos máximos permitidos passaram de R$ 30 mil para R$ 40 mil. Para esses produtores, o patrimônio deixou de ser R$ 60 mil e passou para R$ 80 mil. Foi criada uma nova linha para famílias com renda de até R$ 216 mil e patrimônio de até R$ 500 mil. Para todos os casos, o valor máximo a ser financiado é R$ 140 mil. O produtor deve comprovar experiência de pelo menos cinco anos no campo para ter acesso ao financiamento.

Automotores em alta

O setor de ônibus e caminhões do país comercializou 67.168 unidades novas durante o ano passado, com alta de 5,05% em relação a 2016, segundo a Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave). Os ônibus apresentaram alta de 10,66% e os caminhões, de 3,53%. Considerando o segmento de ônibus, o crescimento foi de 10,86% em dezembro, na comparação com novembro. Em relação a dezembro de 2016, houve aumento expressivo de 72,92%. O mercado de caminhões registrou alta de 12,34% em dezembro, na comparação com novembro. Se comparado a dezembro de 2016, a elevação foi de 38,87%.

Taxa básica de juros

A expectativa para a taxa básica de juros em 2018 permaneceu em 6,75% na pesquisa Focus do Banco Central, mas foi reduzida para o ano que vem, com as projeções para a inflação sendo mantidas após o IPCA ficar abaixo do piso da meta no ano passado. A estimativa para a alta do IPCA em 2018 continua sendo de 3,95%. O IPCA acumulou no ano passado alta de 2,95%, nível mais baixo desde 1998 e depois de ter encerrado 2016 com avanço de 6,29%.

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Os especialistas consultados na pesquisa semanal do BC continuam vendo um corte de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião de fevereiro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, para 6,75%, após fechar o ano passado na mínima histórica de 7%.

Preços do verão

Os preços dos produtos e serviços mais consumidos no verão caíram 1,35% entre janeiro e dezembro de 2017. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC-FGV) subiu 3,23%. O economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV e coordenador do IPC, André Braz, explicou que a queda nesses preços foi influenciada pelos alimentos in natura, que mostraram retração substantiva, em especial frutas (-15,59%). Além disso, alguns serviços que são muito demandados nesta época não subiram tanto. “Até comer fora de casa está com uma inflação relativamente mais baixa do que se via no verão passado. Isso tem a ver um pouco com o comportamento dos alimentos e insumos para a preparação dos pratos e, também, com a recessão, o desemprego que ela trouxe e o impacto que causou no orçamento das famílias”, avalia Braz. 

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