Planos de saúde recuam

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Arrecadação cai

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 617,257 bilhões no primeiro semestre, com queda real de 7,33% na comparação com o mesmo período do ano passado, descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas. Foi o pior resultado desde 2010. Em junho, o governo federal arrecadou R$ 98,129 bilhões em impostos e contribuições. O total representa queda real de 7,14 % em relação ao mesmo período de 2015. Os dados são da Receita Federal. O resultado da arrecadação decorreu, principalmente, do desempenho da economia, evidenciado pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetaram diretamente a arrecadação de  tributos.

Energia mais cara

Pesquisa sobre o custo da energia elétrica para a pequena e média indústria no Brasil, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), revela aumento real de 59,3% no custo com energia para a indústria  nos últimos três anos. O Rio de Janeiro é o estado com o custo médio mais alto do país. Ele alcança R$ 628,53 por megawatt-hora (MWh) com tributos. O custo da energia elétrica do Rio supera em 17,4% a média nacional de R$ 535,28 por MWh e é 27,7% mais alto do que em Minas Gerais e 29,6% maior do que em São Paulo. De acordo com a Firjan, isso faz com que a energia diminua a competitividade do setor produtivo fluminense.

Desemprego aumenta

O Brasil perdeu 91.032 vagas formais de emprego em junho, segundo o Ministério do Trabalho. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é fruto de 1.204.763 contratações e 1.295.795 demissões no período. O resultado foi pior que o esperado por analistas do mercado financeiro, que previam  fechamento de 25 mil a 84.600 postos de trabalho.

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No acumulado do primeiro semestre, o saldo de postos fechados é de 531.765 vagas pela série com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. Este é o pior resultado para o período desde o início da série, em 2002. No acumulado dos últimos 12 meses, o país encerrou junho com 1.765.024 vagas a menos, também considerando dados com ajuste. As maiores perdas de postos de trabalho foram registradas em São Paulo, com o fechamento de 29.914 vagas, e no Rio de Janeiro, com recuo de 15.748.

Planos de saúde recuam

Em junho, o número de beneficiários em planos de assistência médica registrou uma leve queda na comparação com março deste ano: passou de 48,8 milhões para 48,48 milhões. Desse total, 66,18% (32,1 milhões) tem contratos com planos de saúde coletivos empresariais. A queda foi verificada apenas nesse setor, que registrou 32,3 milhões em março. Os dados do segundo trimestre foram divulgados pela ANS. Nas outras modalidades o número se manteve: 9,5 milhões em planos individual ou familiar e 6,5 milhões em planos coletivos por adesão. Também aparecem dez mil usuários com planos coletivos não identificados e 263 mil não informados quanto à modalidade de contratação. O país tem 837 operadoras, com 17.261 planos ativos.

Obras sem licitação

A Prefeitura do Rio firmou pelo menos 12 contratos sem licitação para concluir obras atrasadas da Olimpíada. O valor somado dos negócios fechados sem concorrência chega a R$ 233 milhões. A maior parte se refere a contratações emergenciais para finalizar a construção de arenas. A Prefeitura do Rio diz que as contratações respeitaram a lei de licitações, que permite exceções em casos de emergência. Em todas essas obras, o município revogou o acordo com as construtoras que ganharam a licitação, mas não cumpriram os prazos, e contrataram outras no lugar.

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