Pequenas empregam mais

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Pequenas empregam mais

Empresas com até cinco funcionários empregam metade dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado brasileiro. Esse setor vem se expandindo no mercado nos últimos anos, enquanto que as empresas de maior porte perdem espaço. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 2012 a 2016, a porcentagem de empregados por empresas com um a cinco funcionários passou de 46,7% para 50,1%, o que representa 36,9 milhões de pessoas. Os dados consideram todos os trabalhadores empregados, exceto quem trabalha no setor público e os empregados domésticos. No período, esse contingente passou de 72,4 milhões para 73,7 milhões de pessoas.

Privatização da Eletrobras

O governo deve dobrar a previsão de arrecadação com a privatização da Eletrobras no orçamento deste ano.

A estimativa de R$ 7,7 bilhões que consta no projeto é considerada conservadora e deverá ser alterada para aproximadamente R$ 15 bilhões. O valor é referente à parcela que o Tesouro Nacional vai receber da Eletrobras pelo pagamento de bônus de outorga no processo de privatização da companhia, quando a energia das usinas da empresa, hoje entregue pelo custo, poderá ser vendida a preços de mercado. A privatização poderá render entre R$ 30 bilhões e R$ 35 bilhões segundo estimativas da área econômica, mas esse benefício será dividido entre Tesouro, Eletrobras e os consumidores de energia, por meio de abatimentos futuros na conta de luz.

Bancos cortam juros

Banco do Brasil, Itaú e Bradesco anunciaram que vão seguir a decisão do Banco Central e cortar suas taxas de juros para pessoas físicas (consumidores) e jurídicas (empresas). No Banco do Brasil, a sétima queda consecutiva de juros este ano, entra em vigor a partir da próxima segunda-feira, 30. "Estamos num momento vital para retomada da economia e a redução dos juros pela sétima vez este ano reforça esta tendência. Corte de juros, inflação sob controle e indicadores de mercado de trabalho aumentam a confiança de investidores e dos consumidores", avaliou o presidente do BB, Paulo Caffarelli.

Agenda positiva

Superada a tensão em torno da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da secretaria-geral, Moreira Franco, o governo aposta na agenda econômica para virar a página e criar um clima positivo. Hoje, o governo realiza duas rodadas de leilão de áreas de exploração de óleo e gás no pré-sal e espera um ágio elevado. Programado há bastante tempo, esse será o primeiro grande evento econômico após a votação na Câmara.

Governo economiza

A redução da Selic de 8,25% para 7,5% fará com que os gastos anuais do governo federal com o pagamento de juros da dívida caia de R$ 86,6 bilhões para R$ 78,7 bilhões. No total, o valor da economia é de R$ 7,85 bilhões, ou 9%, de acordo com cálculos da consultoria Tendências. Caso a taxa básica de juros chegue a 7% em dezembro, conforme projeta o mercado, a economia será de R$ 13,1 bilhões por ano, aproximadamente 45% do orçamento do programa Bolsa Família.

Brasileiros gastam mais

Os gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 1,716 bilhão, em setembro, e acumularam US$ 14,145 bilhões nos nove meses do ano, informou o Banco Central.  Os  resultados superaram em 32,6% e em 15,9%, respectivamente, os gastos registrados em iguais períodos de 2016. As despesas mensais foram as maiores para o período desde setembro de 2014, quando ficou em US$ 2,377 bilhões.

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Já as despesas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 407 milhões, em setembro, e em US$ 4,360 bilhões de janeiro ao mês passado. Com os gastos de brasileiros no exterior maiores que os de estrangeiros no país, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,309 bilhão, no mês passado, e em US$ 9,785 bilhões, no acumulado do ano.

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