IBGE vai contratar

sexta-feira, 17 de março de 2017

Empregos voltam

A criação de 35.612 postos formais de trabalho em fevereiro foi puxada pelo setor de serviços, informou o coordenador de Estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães. Ele também ressaltou que o emprego aumentou em três das cinco regiões do país: Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado quinta-feira, 16, pelo presidente Michel Temer e pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

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Na distribuição por setores, os serviços foram responsáveis pela geração de 50.613 empregos com carteira assinada em fevereiro, seguidos pela administração pública (8.280), pela agropecuária (6.201) e pela indústria de transformação (3.949). Os setores que mais demitiram do que contrataram foram o comércio (-21.194), a construção civil (-12.857) e a indústria extrativa mineral (-488).

Carga roubada

Os roubos de carga custaram R$ 6,1 bilhões à economia brasileira entre 2011 e 2016, divulgou a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O prejuízo chega a R$ 3,9 milhões por dia com as ocorrências que se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro (43,7%) e de São Paulo (44,1%). As perdas causadas por esse tipo de crime têm crescido ano a ano, assim como o número de casos registrados, que aumentou 86%, de 12 mil em 2011 para mais de 22 mil no ano passado.

O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, disse que as transportadoras têm exigido taxas extras que chegam a 1% nos casos de produtos com destino ao Rio de Janeiro. Segundo Vieira, grandes empresas têm considerado desistir de chegar ao estado. No Rio de Janeiro, a incidência do roubo de carga passa de 50 casos por 100 mil habitantes. Para enfrentar o problema, a Firjan propõe um movimento nacional contra o roubo de cargas, com ações articuladas entre estados, municípios e governo federal e Legislativo.

Direitos online

Os sistemas de defesa do consumidor registraram mais de 2,7 milhões de atendimentos e reclamações no ano passado. As empresas de telecomunicações lideram a lista de reclamações, segundo dados dos boletins do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e do Consumidor.gov.br, divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Sonegadores na internet

A Receita Federal está utilizando as redes sociais para buscar sonegadores fiscais. Entre os “deslizes” mais comuns que os fraudadores dão está deixar de declarar a posse de um bem, mas aparecer como proprietário dele na internet. Segundo Flavio Vilela, coordenador-geral de Fiscalização da Receita, é comum que esses sonegadores utilizem ‘laranjas’ para declarar como deles bens que omitem em suas declarações de renda. “Essas pessoas podem até ser filmadas por outra em situações em que aparecem como donas de empresas que não declararam”, diz.

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Entre os casos que levantam suspeitas para a Receita estão os de pessoas que se declararam proprietárias de uma empresa, mas não possuem bens que podem ser penhoráveis em caso de dívida fiscal. Um cruzamento de dados com informações das redes sociais pode descobrir se esse contribuinte é um ‘laranja’, ou seja, não é o verdadeiro dono. Nessas situações, o trabalho da equipe da Receita é identificar o verdadeiro proprietário da empresa devedora e cobrar dela a dívida.

Cinco anos para recorrer

O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou na sessão de quinta-feira, 16, que o trabalhador tem cinco anos para cobrar na Justiça os valores não depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Corte reiterou entendimento firmado em 2014 durante o julgamento de um caso semelhante. Os ministros entenderam que o prazo para o trabalhador reclamar as parcelas não recebidas devem seguir prazo razoável em relação aos demais direitos trabalhistas, que é cinco anos.

IBGE vai contratar

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizou a contratação temporária de 26.440 profissionais para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fazer o Censo Agropecuário 2017. As contratações serão feitas por meio de processo seletivo simplificado, e a duração dos contratos será de até um ano, com possibilidade de prorrogação limitada a três anos.

Serão 19.013 vagas para o posto de recenseador, 4.946 para agente censitário supervisor, 1.285 para agente censitário municipal, 381 para agente censitário administrativo, 375 para agente censitário regional, 266 para analista censitário e 174 para agente censitário de informática. O valor das remunerações ainda não foi definido. A portaria com a autorização foi publicada no Diário Oficial da União sexta-feira, 16.  

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