Fim do IPVA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Poupança ainda a preferida

Embora seja a principal opção de investimento dos brasileiros, a caderneta de poupança tem perdido espaço entre os poupadores ao longo dos anos. Em 2016, a aplicação teve a preferência de 76% dos brasileiros que têm algum dinheiro guardado, mas o percentual já foi de 88% em 2012, ano que registrou os menores juros da história. Os dados são de levantamento da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e do Instituto Ipsos, que ouviu 1,2 mil pessoas em 72 municípios.

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A diretora de Políticas e Estratégias do Sistema Fecomércio-RJ, Glória Amorim, destacou que a caderneta de poupança sempre foi “preferência nacional” em aplicações financeiras, não só pela facilidade de investir como pelo fato de não haver desconto de imposto de renda. No entanto, segundo ela, os juros mais altos registrados nos últimos anos levaram os brasileiros a prestar atenção em outros tipos de investimento, como a aplicação em fundos.

Motos em queda

A produção de motocicletas no país caiu 29,7% em 2016 na comparação com 2015. No ano passado, foram fabricadas 887.653, contra 1.262.708 unidades, em 2015, de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Foi a menor taxa de produção desde 2002. Em dezembro, foram fabricadas 32.814 motocicletas ante 50.633 unidades no mesmo período do ano passado, o que corresponde a uma queda de 35,2%. Na comparação com novembro, a redução chegou a 53,3%. Em 2016, as vendas também caíram, 27,9% em comparação a 2015. Em dezembro, foram comercializadas 56.155 motocicletas, o que corresponde a uma queda de 18,9% em relação à dezembro de 2015 e de 5,4% ante o mês de novembro, quando as unidades vendidas somaram 59.372.

Reforma não agrada

A reforma do sistema previdenciário anunciada pelo presidente Temer que prevê a idade mínima de 65 anos para que os profissionais se aposentem desagrada metade dos brasileiros (47%), de acordo com pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Os entrevistados acreditam que a idade ideal para se aposentar é 57,5 anos, em média.

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Apesar da maioria ser contra as mudanças, 60% admitem não ter mudado sua maneira de agir com relação à aposentadoria, especialmente por não terem refletido sobre o assunto (28%). Entre os 40% que alteraram o modo de pensar, o aumento da importância do planejamento da aposentadoria é a principal mudança (20%), principalmente entre os entrevistados das classes A e B.

Fim do IPVA

Voltou a circular nas redes sociais uma campanha online que sugere o fim do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e alega que a cobrança do imposto é indevida. A petição foi criada, originalmente, em março de 2013. A campanha (http://zip.net/bftChq) pede a adesão de 300 mil pessoas para que seja enviada à Presidência da República e aos órgãos legislativos e de trânsito. Até a última quarta-feira, 18, havia mais de 213 mil assinaturas.

Melhora na confiança

 Após três meses seguidos de queda, a confiança do setor industrial voltou a crescer e sinaliza sentimento neutro dos empresários. O Índice de Confiança do Empresário Industrial registrou aumento de 2,1 pontos entre dezembro de 2016 e este mês e atingiu 50,1 pontos. Nessa pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), leituras acima de 50 pontos indicam otimismo e números inferiores sinalizam prevalência do pessimismo. Em janeiro de 2016, o dado estava em 36,5 pontos.
Apesar do aumento, o dado segue abaixo da média histórica de 54,1 pontos.

Varejistas impressionam
Em um ano com perspectivas ainda fracas para o varejo, entidades do setor fortalecem uma ação conjunta para pressionar o governo federal. A defesa se apoia principalmente em três frentes: aprovação do trabalho intermitente e da terceirização da atividade fim; redução do prazo do repasse dos cartões de crédito aos lojistas; e simplificação tributária.

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As medidas são defendidas pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e amparadas por uma frente parlamentar com 252 deputados. O argumento principal é que elas contribuiriam para uma retomada do setor e da economia.

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