Energia mais limpa

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Preços caíram

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar ao atingir variação de 0,36%, na terceira prévia de julho, resultado 0,05 ponto percentual menor que o da segunda apuração do mês (0,41%). O grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a queda no ritmo da inflação semanal, ao passar de uma alta de 0,89% para 0,71%. Entre os itens, destaque para hortaliças e legumes (de -4,40% para -6,71%). O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Energia mais limpa

A matriz energética brasileira ficou mais limpa no ano passado, principalmente com o crescimento significativo do consumo de energia proveniente de fontes eólicas e do etanol. Simultaneamente, caiu a demanda por gasolina, informa a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que no fim de semana divulgou  a edição deste ano do Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional. (BEN). O relatório revela ainda que, em 2015, o consumo de energia proveniente de fonte eólica aumentou 77,1% em relação a 2014 e que o de etanol cresceu 18,6%. Ao mesmo tempo, o consumo de gasolina caiu 9,5%.

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A nova edição do relatório apresenta em detalhes a contabilização da oferta, da transformação e do consumo final de produtos energéticos no país, tendo por base o ano de 2015. O BEN mostra que a oferta interna de energia (total disponibilizado no país) atingiu 299,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, registrando uma redução de 2,1% em relação ao ano anterior. A queda foi influenciada pelo comportamento da oferta interna de petróleo e derivados, que caiu 7,2% no período em consequência do superávit nos fluxos de exportação e importação destas fontes energéticas.

Abono confirmado

Decreto publicado no Diário Oficial da União garante a antecipação do abono anual (13º salário) referente a 2016 a aposentados e pensionistas da Previdência Social. As parcelas serão pagas em agosto e em novembro. A medida é assinada pelo presidente interino Michel Temer. De acordo com o decreto, a primeira parcela corresponderá a até 50% do valor do benefício e será paga junto com o benefício a ser concedido em agosto. O restante (a segunda parcela) tem previsão de ser pago em novembro, com os benefícios correspondentes àquele mês.

Confiança aumenta

A preliminar do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de julho mostrou uma possível alta de 3,5 pontos percentuais em relação ao número do fim do mês anterior. Segundo anunciado pela FGV/Ibre, o resultado passou de 83,4 para 86,9 pontos. Com o resultado, a confiança da indústria registraria a quinta alta consecutiva e o maior nível desde novembro de 2014, quando atingiu 87,5 pontos. Os números finais serão anunciados no próximo dia 29. Para a prévia de julho deste ano foram consultadas 784 indústrias entre os dias 4 e 20 deste mês.

Crédito imobiliário  

Desde ontem, 25, os mutuários da Caixa Econômica Federal podem financiar imóveis de até R$ 3 milhões, o dobro do limite de financiamento em vigor até agora, de R$ 1,5 milhão. A mudança foi anunciada na semana passada pela instituição financeira e afeta somente operações de crédito do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Essa modalidade de crédito financia imóveis mais caros, sem emprestar dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Além de aumentar o limite de crédito, a Caixa anunciou que passará a financiar uma parcela maior do valor dos imóveis por meio do SFI. A cota de financiamento para imóveis usados subiu de 60% para 70% do valor total. Para a compra de imóvel novo, construção em terreno próprio, aquisição de terrenos e reforma ou ampliação, a cota passou de 70% para 80%.

Beleza em alta

No ano passado, as redes de franquias do segmento de beleza não se intimidaram, e tiveram uma participação de 18% na composição do faturamento do franchising brasileiro, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Outro destaque do setor é a posição do Brasil, sendo o terceiro mercado de beleza do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e China. O setor é um dos maiores geradores de oportunidades do país. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), os brasileiros consumiram cerca de R$ 50 bilhões em produtos e serviços de beleza em 2015.  As marcas brasileiras de beleza representam 9,4% do consumo mundial.

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