Energia elogiada

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Energia elogiada

Dados da pesquisa de satisfação dos consumidores residenciais de energia elétrica mostram que 76,8% avaliaram positivamente os serviços prestados pelas empresas de energia. Os números foram divulgados anteontem, 26, pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energias Elétrica (Abradee) e se referem a 2017. No total foram entrevistados 26.575 consumidores, em 871 municípios em todos os estados brasileiros. O percentual de satisfação apresenta um pequeno aumento em comparação com o registrado no ano passado, quando o índice de satisfação foi de 74,4%.

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Em comparação com as regiões do país, os dados da pesquisa mostram que a Região Sul apresenta o maior índice de satisfação, com 87,8%. Em seguida aparece a Região Nordeste, com 77,6%, o Sudeste, com índice de 75,4%. O Norte e o Centro-Oeste aparecem com satisfação de 68,2%.

FGTS volta atrás

Após repercussão negativa, o governo desistiu de levar adiante o estudo que previa reter o pagamento do FGTS para poupar com o seguro-desemprego. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem, 27, que o uso do FGTS para pagamento do seguro-desemprego não se justifica. Na semana passada, Meirelles admitiu que existia esse estudo dentro do governo, mas que a discussão ainda estava em estágio embrionário. “Não é proposta que chegou para ser aprovada ou não. Ela nem chegou ao nível ministerial”, disse ele. O estudo do governo previa poupar com o pagamento do seguro-desemprego, que utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e está deficitário.

Deflação à vista

O Brasil pode registrar este mês sua primeira deflação em 11 anos. Analistas ouvidos pelo Banco Central no Boletim Focus projetam para junho uma queda de 0,07% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação do País. O próprio BC prevê uma queda de 0,1% no indicador. Seria a primeira deflação mensal desde o -0,21% registrado em junho de 2006.

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Com o país mergulhado em uma crise política e ainda com dificuldade para retomar o nível de atividade, depois de uma profunda recessão, a inflação em queda é talvez o dado mais positivo no cenário econômico.

Preços e prazos

Desde ontem, 27, os comerciantes estão autorizados, por lei, a diferenciar os preços para pagamentos à vista ou a prazo conforme o meio de pagamento — como cartão de crédito, cartão de débito, cheque ou dinheiro em espécie, por exemplo. Isso quer dizer que as lojas poderão dar um desconto em compras à vista, desde que avisem os consumidores sobre as diferenças de preços com os pagamentos a prazo. O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou uma lei que permite a "diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado". O texto está publicado no Diário Oficial da União de ontem.

Brasileiros gastadores

Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior ficaram em US$ 1,496 bilhão em maio deste ano, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem, 27, em Brasília. Esse é o maior valor para o mês desde 2014, quando o total ficou em US$ 2,259 bilhões. No mesmo mês do ano passado, os gastos no exterior ficaram em US$ 1,113 bilhão.

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De janeiro a maio de 2017 as despesas no exterior ficaram em US$ 7,295 bilhões. As receitas de estrangeiros no Brasil somaram US$ 419 milhões em maio, e US$ 2,682 bilhões nos cinco meses do ano. Com os resultados das despesas e receitas, o saldo da conta de viagens internacionais fechou os cinco meses do ano com déficit de US$ 4,613 bilhões. A projeção do BC para o resultado negativo dessa conta este ano foi mantida em US$ 12,5 bilhões.

Carga perigosa

Mais de 100 caminhoneiros fizeram um protesto ontem, 27, contra o roubo de cargas no estado do Rio de Janeiro. Os caminhões se deslocaram pela Avenida Brasil, no Rio, pela pista central, em direção à Zona Oeste, organizados pelas empresas de cargas do estado. Segundo o diretor de Segurança do Sindicato das Empresas do Transporte de Cargas e Logística, Venâncio Moura, os empresários querem a adoção de medidas contra esse tipo de crime. Segundo o Instituto de Segurança Pública, em abril deste ano, foram registrados 1.032 casos de roubo de carga no estado, 42% a mais do que no mesmo período do ano passado.

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“Estes problemas vêm desestimulando os empresários a continuar com suas empresas de transporte de cargas no estado do Rio de Janeiro”, disse Moura.

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