Empresas devedoras

terça-feira, 26 de julho de 2016

Empresas devedoras

 A inadimplência das empresas aumentou 12,34% em junho em comparação com o mesmo mês de 2015. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) se referem ao número de empresas devedoras em quatro regiões pesquisadas – Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. A região Sudeste não foi considerada devido à lei estadual 15.659 que vigora no estado de São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado.

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Entre as quatro regiões analisadas, o Nordeste foi a que apresentou a maior variação do número de empresas com o CNPJ registrado nas listas de negativados: um avanço anual de 14,31%. No Centro-Oeste, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, crescendo 12,69% na comparação entre junho e o mesmo mês do ano anterior. As regiões Sul e Norte apresentaram variações menores do número de devedores: 10,66% e 10,05%, respectivamente.

Tamanho menor

A Petrobras planeja um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para a BR Distribuidora, que será estendido aos funcionários de todas as subsidiárias colocadas à venda. O plano já foi aprovado pela diretoria executiva, mas ainda depende de aval do conselho de administração. Este será o segundo PDV realizado pela petroleira este ano. Com o primeiro, a estatal espera desligar até 12 mil funcionários e economizar R$ 33 bilhões em quatro anos.

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Desde dezembro de 2013, antes da Operação Lava Jato, a Petrobrás já cortou mais de 150 mil postos de trabalho, entre funcionários próprios, terceirizados e também empregados da construção civil em suas obras. Atualmente, a empresa trabalha com 276 mil empregados, sendo apenas 78 mil próprios. Há três anos, o total chegava a 440 mil.

Aéreas não brasileiras

Após acordo com senadores, o presidente interino Michel Temer vetou a liberação total de capital estrangeiro para as companhias aéreas brasileiras. O dispositivo vetado consta em lei que trata de modificações no setor aéreo como a reestruturação dos débitos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com a União. A nova legislação é decorrente de uma medida provisória enviada em março pela presidente afastada Dilma Rousseff, que ampliava de 20% para 49% a permissão de participação de capital estrangeiro nas empresas de aviação civil do país.

Pente fino na Previdência

Entre os 1,6 milhão de auxílios pagos atualmente pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), cerca de 840 mil são efetuados pagos há mais de dois anos e parte deles concedidos por decisão judicial após terem sido negados pelos peritos do instituto. Esses beneficiários deverão ser convocados nos próximos meses para reavaliação da capacidade de trabalho.

Cadastro Positivo

Levantamento da Serasa Experian revelou que de 3,087 milhões de consumidores que abriram o Cadastro Positivo, 36,1% estão inadimplentes e 63,9% apresentaram restrição ao crédito nos últimos dois anos, mas saíram da lista de devedores. Outros 24,5% não foram negativados nos últimos 24 meses. O estudo apontou que a maioria dos cadastrados (61,8%) recebe até dois mínimos. Entre os que optaram pelo Cadastro Positivo, 15% têm entre 31 e 35 anos, seguido daqueles entre 26 e 30 anos (14,5%) e, da faixa entre 36 a 40 anos (12,9%). O Cadastro Positivo existe desde 2013 e permite que as concedentes de crédito vejam as contas pagas daquele que está solicitando o crédito. 

Planos de saúde

Dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que a variação de preços de planos de saúde chega a 66% entre os estados. A agência tomou como base os valores de 2015 dos planos na faixa entre 44 a 48 anos, no segmento ambulatorial+hospitalar com contração individual/familiar. São Paulo tem a média de preços mais baixa do país para essa faixa, R$ 423,41, enquanto Roraima tem a mais elevada, R$ 706,78. O valor médio nacional deste segmento ficou em R$ 610,24. Os números estão disponíveis Painel de Precificação de 2015, da ANS.

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Minas Gerais e Rio de Janeira estão em seguida na lista de preços mais baixos, respectivamente com R$ 441,91 e R$ 525,56. Na outra ponta da lista, estão Pará, com média de R$ 695, e Amazonas, com R$ 704,17. O levantamento também mostra que o reajuste médio por mudança de faixa etária ao se completar 34 anos apresenta a menor variação média (10,5%), enquanto o reajuste para o beneficiário que completa 59 anos apresenta a maior variação média (43,6%). 

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