Arrecadação das loterias

terça-feira, 05 de setembro de 2017

Arrecadação das loterias

As loterias Caixa arrecadaram, até agosto, R$ 8,72 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 8,89% em relação ao mesmo período de 2016. Cerca de R$ 4 bilhões foram destinados a programas sociais nas áreas de saúde, educação, esportes, segurança, cultura e seguridade.

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Em agosto, a arrecadação foi de R$ 1,08 bilhão, sendo que 42% desse valor foram oriundos da Mega-Sena, que ficou acumulada durante diversos concursos e pagou o quinto maior prêmio do ano, de R$ 51,5 milhões.

Mais de R$ 2,8 bilhões em prêmios foram pagos para os apostadores neste ano. Em agosto, foram pagos R$ 309,17 milhões para mais de 20 milhões de apostadores.

Venda de veículos

A venda de veículos novos cresceu 10,59% em agosto na comparação com igual período do ano passado, segundo levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A entidade considera os emplacamentos de veículos para a sistematização dos dados. No mês passado, foram comercializadas 305.221 unidades. Em agosto de 2016, o total foi de 275.994. No acumulado do ano, no entanto, as vendas de 2017 continuam abaixo do ano anterior, com queda de 2,99%.

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A maioria dos segmentos automotivos apresentou alta nas vendas em agosto, de acordo com a entidade. As vendas de automóveis subiram 21,43% no mês. De janeiro a julho, este segmento registra alta de 6,71% na comparação com o mesmo período de 2016.

Superávit da balança

A balança comercial registrou superávit recorde em agosto. No mês passado, o país exportou US$ 5,599 bilhões a mais do que importou. Esse é o melhor resultado registrado para o mês.

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As exportações somaram US$ 19,475 bilhões, alta de 14,7% em relação a agosto de 2016 pelo critério da média diária no último mês. As importações totalizaram US$ 13,876 bilhões, crescimento de 8% na mesma comparação também pela média diária. Entre os meses de janeiro e agosto, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 48,109 bilhões. No acumulado de 2017, o país vendeu US$ 145,946 bilhões ao exterior, 18,1% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado.

Rendimento da poupança

Com a perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie uma nova redução da taxa básica de juros – Selic, amanhã, 6, a caderneta de poupança pode perder a sua rentabilidade. Porém, para a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a situação será contrária.

Para a entidade, os brasileiros que guardam dinheiro na poupança terão rendimento acima da inflação.  “A queda da inflação e a isenção de Imposto de Renda levam a tradicional caderneta a continuar atrativa”, explica o diretor-executivo da entidade, Miguel de Oliveira.

Medicamentos em alta

As vendas de medicamentos no canal de distribuição cresceram 10,2% no primeiro semestre de 2017 ante igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan). As vendas medidas ao preço final para o consumidor somaram R$ 7 bilhões entre janeiro e junho.

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Em quantidade de unidades vendidas, o crescimento foi menor. Houve alta de 2,2% na comparação anual, chegando a 497,1 milhões de unidades de medicamentos.

Os distribuidores atendem 82% das farmácias do Brasil. A demanda por produtos nesse canal é considerada forte, especialmente entre os medicamentos genéricos, conforme afirmou em nota Juliano Vinhal, presidente da Abradilan.

Maia defende privatização

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, defendeu ontem, 5, a privatização das empresas públicas durante o Fórum Exame, voltado a empresários, na capital paulista. “Não precisamos privatizar para zerar o déficit público, mas para ter certeza de que sabemos que, nas mãos do setor privado, as empresas são mais eficientes”, disse.

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Maia levantou também a questão da estabilidade do emprego no setor público. “Existem áreas em que será necessária alguma estabilidade, outras não são necessárias”. O presidente em exercício citou como argumento para uma possível mudança no status dos servidores a falta de recursos para a Previdência pública não apenas em âmbito federal, mas também nos estados brasileiros.

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